terça-feira, 23 de abril de 2013

Filme: Entre os muros da escola.


Dirigido por: Laurent Cantent;                                                
País de produção: França;                                                                                           
Duração: 2hrs 30 min.

         O Filme “entre os muros da escola” começa com cenas do cotidiano de um novo ciclo escolar, o professor François no qual leciona língua francesa em uma escola de ensino médio, localizada na periferia de Paris, está na sala dos professores junto com os colegas de trabalho se organizando pedagogicamente, porém é nesse momento que percebemos como eles já fazem um tipo de “classificação” ou “prejulgamento” dos alunos, e por se tratar de um “prejulgamento”, trata-se de pura especulação, ou seja, depende do professor se o aluno será esforçado, bom ou não.
            É visto com bastante clareza que os maiores empecilhos em sala de aula são: a diversidade racial (imigração) e várias etnias e culturas misturadas em uma única sala, até ai então não é o problema, o problema está em como o professor passa por cima disso, se preocupando em conteúdos, e deixando de ensinar sobre moral e bons costumes, pelo ao contrário fez com que um aluno fosse para conselho de classe para avaliar se seria caso de expulsão, e no caso foi, sendo que o início de toda a discussão foi o próprio professor quando agrediu com palavras as alunas, as chamando de vagabundas. O diretor da escola que também deveria ser um exemplo aos alunos da escola, aparentemente também não tem costume de usar a moral e os bons costumes, pois nada fez ao professor que deveria ser no mínimo afastado por alguns dias assim como o seu aluno.
            O final do filme nos surpreende quando o professor resolve perguntar aos alunos o que aprenderam durante o ano, e claro que eles disseram somente sobre as matérias, os conteúdos e nada sobre a vida ou em como eles se deram bem naquele ano apesar das diferenças, ao tocar do sinal uma aluna chega ao professor e diz que não aprendeu nada, e o professor simplesmente diz que deve ter algo que ela aprendeu, e ela reafirma que não, então ele não há questiona mais, como se não fosse culpa dele próprio. Nas últimas cenas estão todos jogando bola, interagindo professores e alunos, coisa que era para ter acontecido em sala de aula, e não no último dia de aula.
            Com isso concluímos que a escola deve ser um lugar onde o aluno encontre tanto qualidade de ensino, como a formação moral e ética, o convívio deve ser organizado de acordo com as diferenças dos alunos, pois cada um tem seu tempo, sua criação e sua educação, senão não vale de nada todo o “esforço” do professor, aliás, ele se esforçou de maneira errada, por isso não obteve resultados satisfatórios.
        

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